O processo de planejamento e controle dos recursos de TI vai direcionar o nível dos custos, mas com embasamento e alinhando necessidades, demandas e prioridades. Assim, otimizar o custeio das soluções garante decisões mais seguras e assertivas, sem correr risco de investir muito e receber pouco resultado ou limitar a evolução da infraestrutura de TI.
Não existe Custo X Recursos
Custo e recurso nunca estiveram em posições opostas, pelo contrário, os dois são extremidades de um mesmo trabalho, ou seja, um está diretamente ligado ao outro. Planejar o tipo de recurso adotado vai facilitar uma análise sobre qual estimativa de custo é realmente necessária e rentável. Conhecer integralmente o negócio ajuda no processo de escolha e decisão, estabelecendo uma adequação técnica e financeira ao mesmo tempo.
Visualizar o valor potencial da empresa vem depois de um diagnóstico completo sobre o nível de recursos que o negócio precisa, pode ou deve adotar.
O orçamento das pendências de TI não precisa ser extenso, na verdade, ele só precisa ser exato e bem direcionado, ou seja, deve identificar a necessidade, estudar soluções acessíveis e adotar recursos que possam mediar o custo e o benefício. O entendimento prévio das vulnerabilidades delimita os pontos cruciais de uma infraestrutura, sendo assim, podemos otimizar a oferta e orquestrar prioridades antes de todo e qualquer investimento.
No setor de TI o recurso dita o custo e não o contrário.
Se você detecta os pontos de escalabilidade saberá por onde começar o planejamento de recursos e sua linha de orçamento. Aqui, o mais indicado e saudável é pagar pelo que for estrategicamente fundamental. Por exemplo, se um armazenamento em nuvem entrega mais economia do que em um armazenamento on-premises, podemos financiar essa substituição, atrelando solução, valor, produção e rendimento. Porém, é necessário ter todos os custos e benefícios na ponta do lápis, para entender, como neste exemplo, se a nuvem é realmente a solução mais adequada para a necessidade da empresa e a mais viável financeiramente. Nem sempre a tendência do momento – e que parece mais atrativa – é realmente a melhor escolha.
A eficiência da infraestrutura de TI depende de uma previsibilidade contínua, ajustando os recursos às necessidades e agilizando o financiamento dessas soluções, sem comprometer resultados ou custeios.
Tudo deve partir da adoção das ferramentas corretas para só depois esquematizar as direções do orçamento. Quando um mecanismo antigo atrasa progressos e eleva os custos da manutenção, devemos recorrer aos padrões modernos e por isso, mais econômicos, ágeis e produtivos. Entendeu o X da questão? No momento em que identificamos como fazer mais com pouco, selecionamos a solução correta e sustentável.
O melhor recurso não é necessariamente aquele de maior valor
Todo e qualquer negócio busca um mesmo cenário: otimizar recursos para reduzir custos. Praticar uma política de estudo de caso vai articular condições técnicas e obter os subsídios ideais para cada uma delas, sem ultrapassar nenhum limite financeiro, nem prejudicar a promoção de qualidade na operação.
Um gerenciamento repensado pode monitorar melhor a infraestrutura de TI e equipar ambientes por um custo mais acessível. E mais do que pensar no custo da aquisição, é fundamental que o ROI seja devidamente compreendido. Potencializar negócios não é sobre investir muito, na verdade, é sobre saber onde, como e quanto é realmente necessário depositar dinheiro para agregar valor ao negócio e seus clientes.